O início do Campeonato Italiano segue ameaçado. Em busca de uma solução para o impasse, a federação do país ofereceu nova proposta de acordo à Associação de Jogadores nesta quinta-feira. No entanto, os clubes da Série A recusaram, e o sindicato dos atletas mantiveram a ideia de fazer uma greve neste fim de semana, quando aconteceria a primeira rodada.
Ex-jogador do Roma e atual presidente da associação Damiano Tommasi declarou que o começo da competição será adiado, caso as exigências não sejam atendidas.
- Nós dissemos isso antes e vamos repetir hoje: sem um acordo coletivo assinado, os jogadores não estarão em campo no sábado e no domingo - disse.
O debate gira em torno da introdução do "imposto de solidariedade", incluído no último plano de ajuste orçamentário aprovado pelo Governo de Silvio Berlusconi, que prevê taxar com 5 % adicional as rendas anuais que superem os € 90 mil (R$ 207 mil) e com 10% as que excedam os € 150 mil (R$ 346 mil).
Os jogadores concordam com as taxas, mas exigem que não sejam os únicos na Itália a contribuir, e pedem que a lei seja alterada.
Outra reinvindicação é o comprometimento dos clubes em preservar jogadores em fim de contrato, evitando transferências contra a vontade dos mesmos, além de mantê-los treinando com o grupo, e não à parte.
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